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Foto do escritorLane Lucena

Atividades criativas para estimular a sociabilidade, autonomia e cognição na terceira idade


Atividades de lazer e passatempos podem ser muito importantes para manter o corpo e a mente saudáveis na terceira idade. Além de servirem para melhorar o humor e a qualidade de vida, outros benefícios também são facilmente percebidos, como a melhora da coordenação motora, concentração e agilidade das capacidades cognitivas.


Com essas atividades, fica mais fácil evitar problemas de saúde comuns ao envelhecer. De acordo com a Síntese de Indicadores Sociais, quase metade dos idosos brasileiros (48,9%) sofre de mais de uma doença crônica, e uma das mais graves dela é a depressão, que acomete cerca de 9,2% da população idosa do país. Para ajudar a escolher uma atividade e evitar esses problemas, separei algumas das que trazem mais benefícios, confira no e-book que criei para você no link a seguir!



A pessoas sempre imaginam se o que elas vivem à medida que envelhecem é ou não normal. Ainda que a idade das pessoas seja de algum modo diferente, algumas mudanças resultam de processos internos, que é devido ao próprio envelhecimento. Assim, tais mudanças, ainda que indesejáveis, são consideradas normais e às vezes, são chamadas envelhecimento puro. Essas mudanças ocorrem em todos aqueles que vivem tempo suficiente, e que essa universalidade é parte da definição do envelhecimento puro. Elas são esperadas e geralmente são inevitáveis. 


O que constitui exatamente o envelhecimento normal nem sempre é claro. As mudanças que ocorrem com o envelhecimento normal fazem as pessoas mais propensas a desenvolverem certos distúrbios.


Também, o declínio funcional que é uma parte do envelhecimento, às vezes parece similar ao declínio funcional que é parte de um distúrbio. Por exemplo, com o avanço da idade, um declínio leve na função mental é quase universal e é considerado envelhecimento normal. Este declínio inclui uma maior dificuldade de novos aprendizados, uma menor capacidade de concentração e um maior esquecimento.


O envelhecimento saudável se refere à postergação ou à redução dos efeitos indesejáveis do envelhecimento. Os objetivos do envelhecimento saudável são manter a saúde física e mental, evitar distúrbios e permanecer ativo e independente. Para a maior parte das pessoas, manter uma saúde geral boa requer mais esforços à medida que envelhecem. O desenvolvimento de certos hábitos saudáveis pode ajudar, tais como


- Seguir uma dieta saudável

- Exercitar-se regularmente

- Manter-se mentalmente ativo


O quanto antes a pessoa desenvolve esses hábitos, melhor. Entretanto, não é nunca muito tarde para começar. Deste modo, a pessoa pode ter certo controle sobre o que acontece com ela à medida que envelhece.



Ao contrário, o declínio que ocorre na demência é muito mais grave. As pessoas com um envelhecimento normal podem perder coisas ou esquecer detalhes, mas as que sofrem de demência esquecem eventos completos. As pessoas com demência também têm dificuldade em fazer as tarefas diárias normais (como dirigir, cozinhar e lidar com o dinheiro) e entender o entorno, incluindo saber em que ano se está e onde estão. Assim, a demência é considerada um distúrbio, ainda que seja comum no final da vida. Alguns tipos de demência, como a doença de Alzheimer, diferem do envelhecimento normal de outras maneiras também. Por exemplo, o tecido cerebral (obtido durante a autópsia) em pessoas com doença de Alzheimer parece diferente daquele em idosos sem a doença. Essa distinção entre o envelhecimento normal e a demência é clara.


Às vezes, a diferença entre o declínio funcional que faz parte do envelhecimento e o declínio funcional que faz parte de um distúrbio parece arbitrária. Por exemplo, com o envelhecimento, os níveis de açúcar no sangue aumentam mais após a ingestão de carboidratos do que em pessoas jovens. Este aumento é considerado envelhecimento normal. Entretanto, se o aumento exceder um certo nível, o diabetes, que é um distúrbio, é diagnosticado. Neste caso, a diferença é apenas o grau.


Texto adaptado: Por Richard W. Besdine, MD, Warren Alpert Medical School of Brown University


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Sobre a autora

Lane Lucena, psicanalista clínica, pós-graduada em comportamento organizacional e gestão de pessoas. Pós-graduanda em TEA – Transtorno do Espectro Autista. Especializações em psicopedagogia clínica e psicologia e saúde mental. Idealizadora do Viva Sua Essência e do Psiqueanalise.com. Pesquisadora da Escrita como recurso terapêutico e Facilitadora de Práticas de Atenção Plena. Criadora da Metodologia “Flor&Ser – florescendo a escrita expressiva” – um recurso que utiliza a escrita terapêutica.


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